quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

Articula: De Actionis

Duas vozes são possíveis: a retidão e a dissimulação.
A primeira advém do objetivo. Havendo o ponto de referência, o caminho se faz mais suave e coerente. A certeza de onde se quer chegar torna a mente mais sã e os atos mais seguros. A direção permite a variação, a adaptação, os contornos necessários, a superação dos obstáculos; impede a distração, naturalmente surgem outros objetivos secundários, mas que podem ser atraentes ao olhar, não à atitude.
Disto, normalmente, segue a segunda. Consistindo a não-congruência, seja do objeto, seja da intenção, a dissimulação multiplica em excessivas variáveis, tornando dificultosa a assimilação de qualquer uma das possibilidades, criando o hábito dissimulativo. Esta atitude forma espectro de ação curta: para cada meta haverá outras que a desenfoque. Nisto considerado, perde-se tempo, ampliando as miras "Ad Aeternum", e energia para conservá-las.

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