quinta-feira, 3 de maio de 2007

Esta noite eu choro, choro tanto, Meu Deus!
Uma dor aguda, muito aguda se espalha pelo meu peito
e clama um grito que não posso dar, tamanho o silêncio desta noite.

E, como Deus pudesse perdoar-me a humanidade doer,
eu peço a Ele perdão de ser tão vil e fraco
em não reconhecer que a vida é o tipo de rio
que não se pode conter com as mãos...

Eu não sinto meu coração bater! Meu Deus, eu não sinto meu coração bater!

Umas lágrimas diluem meu sentimento.

Eu quero voltar, desejo me acolher novamente,
mas será que não posso mais voltar, quanto menos me acolher?

Eu dôo, por inteiro e magoado,
naquele sentido caloroso que dizia com tanto carinho
pedindo que eu cuidasse de tudo tão bem...

Meu Deus, só me resta chorar?

Não seria mais fácil simplesmente aceitar que as coisas são assim? Simplesmente?

Eu sinto uma dor tão aguda, Meu Deus! Tão aguda!
E, no futuro, como recompensa por essa dor ter sentido,
eu imploro que haja contento, por amor nosso!

Pelo amor nosso, deixe de falar de livros um só dia: o de hoje!
Eu estou doendo e isso, além das lágrimas e deste longo desespero, não tem nome...

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