Tenho uma cáustica mania
de compensar meus pensamentos
com poesia densa.
Depois disso, observar suspensa
a palavra escrita até que, atento
às suas nuances, considere concluída.
Densidade, massa e pressão infinitas
que amarrem, sem folgas,
todas as possibilidades de significado e rima.
Que contenha em si a vida
oculta em detalhes, em horas
que creem pouco importar que eu exista.
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