domingo, 29 de julho de 2007

Fragmento em 29 de Julho

Quero o socorro de uma noite fria. Há no meu caminho até as palavras uma inquietação difícil. Procuro uma garrafa de distração para meu organismo, que tenta se livrar da terrível sensação de torpor que a sublimação dá.
Onde estava, eu me vi horrível. "Eu sou horrendo! Eu?", dizia em desespero longo e dilacerante. Quis fazer com que tudo fosse mais breve: "Fora!". E, ao abrir o olho novamente, chegava à conclusão: quero o socorro de uma noite fria..

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