Ermo campo este que se estende,
dê-me olhos para a benignitude
apesar da larga sede que ilude.
Ermo campo, "eu" que não se entende,
ignora as fraquezas tolas da humanidade
e encara minha fúria qual precisasse.
Odiar tardio que em mim insiste,
a tragar raiva para as profundezas, rui
de todo para que leve minha triste
infância para seu sepulcro.
a devorar o passado eterno, flui
em suas bordas o mar que não desiste
da boa hora que dá flores como lucro.
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