sexta-feira, 28 de setembro de 2007

27ª Órbita (Preâmbulo da Plenitude)

No meio da imensa bagunça que tem sido minha vida nos últimos tempos, recebo a graça da lucidez. Ter a certeza do que está por traz de cada um desses volumes desalojados de suas praças é decerto a peça que faltava para que o caos tenha uma direção no segundo seguinte ao meu novo Big Bang.
Já há, por assim "haver", um norte se formando, dando aos velhos cacos de personalidade a antiga originalidade, algo restituída com maior esmero. É possível, de qualquer ponto, observar a matéria adquirindo densidade, massa e pressão suficientes para que se mantenha uma. Para que seja.
Segue fora, também, uma outra substância se ordenando, gravitando, permanecendo como lembrança de que houve algo extraordinário. Testemunha de que eram confusos os elementos pertencentes... e os impertinentes. Estes, parte-não-integrante-do-que-sou, servindo de blindagem presente para qualquer tentativa de promover nova dissimulação da essência primordial.

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