quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Chegamos ao limite do poço.
Após consumida toda chance,
toda simples chance,
melhor conceber que acabou.

A realidade é assim.
As coisas acabam e se renovam
sem que o tempo pare por isso,
ignorando belezas e amarguras.

Aliás, quem ignora somos nós!
Temos consicência de como é,
mas preferimos sempre não saber.

Encerrado assim, há inconteste
um poema tolo sobre a esperança
de que não se vá ao fundo do poço.

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