quarta-feira, 26 de setembro de 2007

PARA ANTÔNIA PAULA DE JESUS – MINHA AVÓ



Caso desagrade, meu Bem, seja de tal modo compassiva

Que, mesmo o ato de maior ira, torne-se apenas um tropeço.

Siga teu prestimoso e paciente coração benfazejo.


Entenda que, na vontade do acerto, somos todos pequenos

Tendemos ao apego e à tremenda saudade do abrigo

Dos tempos em que éramos o sublime e pequenino.

Seja. Apenas seja. E seja apenas.


Na completude, tua beleza ressalte a grandiosidade

De teu afável carinho esclarecido pela verdade

Da tua vida em generosa presença.


Acolha. Somos pequenos. Teu amor é infinito.

E nos contendo em agradável olhar de carinho

Saibamos muito mais o quanto somos mínimos

Diante da grandeza e da honra de sermos todos teus filhos.

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