quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Uma Quarta-feira sincera

Chego às palavras...

Uma dose de inspiração, algo extenuada pelo cansaço rotineiro causado pelo mau acompanhamento que fazemos dos fatos, arrefece no meu peito. Bate, bate, bate.

Há algo além? Onde estão aqueles sentimentos ternos, cálidos, agradáveis? Onde está qualquer sentimento plausível? Há algum que mereça esta denominação quase inquieta?

Desperta em mim, talvez tarde por hoje, a vontade de aproveitar. Manter o indício de loucura que permite às nossas vidas um ou dois momentos de intensidade verdadeira. E, por este motivo, é que somos tão cínicos, tão tolos, tão carentes de um mundo que, se levado em conta devidamente, acaba por estar, primeiramente, dentro de nós mesmos. Já é noite...

Se esta carta não fosse minha, eu não seria menos ilhado em meu reino íntimo...

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