domingo, 11 de janeiro de 2009

John Noblemann escreve no Trem Inland Fields-Steel Valey

Pensamento, amigo de sempre há tanto tempo, gosto que as coisas sejam claras e, por assim dizer, concretas. Porventura houve em qualquer detalhe pauca lucidez em meus últimos feitos que não pudesse ser aliviada? Penso, e nisso acabo recorrendo a ti, que não me abandona, que é meu suporte.
Sabemos, companheiros inseparáveis, que sorte de idéias povoam esta cabeça cansada, porém esforçada, da rotina vil desde alguns meses. Queremos o pouco da felicidade que o muito da vida "moderna", tão preciso agora - e ironicamente qual um voraz devorador - deveria nos permitir. Temos ásco ao excesso.
Como evitar tal embate, se não hesitamos antes em nos lançar, por causa, até então, dalgo plausível, à luta pelas benesses hediondas do consumo? A cilada estava implícita e, temendo seus riscos, houve quem, com muito Amor, tornou a advertir-nos. Fomos feitos cativos de nossa ilusão da realização de um sonho menor, mas imediato. Consideramos o laço um reforço para subir a montanha, nunca a chance da força que nos deprime e martiriza.
Sonhamos e, à proporção que buscamos a volta sorriso largo, satisfeito sobretudo, tentamos adquirir o direito à felicidade no merecimento. Confiamos na brevidade do êxito! Entregamos às mãos do Criador o que somos para que haja logo a gratidão em lastro exercida devidamente, em vista da bondade dEste com nossa causa.
Meu álibi fica sendo a novidade da sarça ardente, mas meu destino continua a Terra Prometida - ampla e fértil.

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