Chegou uma idade: esta que vivo. O peito ainda cheio de poemas latentes, a velha mania de ler no que não há palavras. Entendo claramente haver esta data.
Uma diferença sutil e, sobretudo, sincera… Os dias de Saturno se completam. Uma sensação estranha, a certeza vaga de que já não há o que fui para que haja o que sou.
Nesta existência sublimada, a vontade de poesia cresce. A harmonia nasce do fato: o olhar e a imagem sem hiato.
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