Cai no olhar a sombra da saudade.
Para quê, que razão existe no vagar
tão longe da felicidade d’antes?
Sai a calar a Onda de verdade.
Para quê, que razão insiste em navegar
tão longe da Terra Boa d’antes?
Posta a vista na distância,
tem-se aves a galhofar deste marinheiro
por haver porto seguro adiante
certo como lá estão.
Posta a vista na aurora,
vê-se agora chão, ligeiro,
por haver lar, mesmo distante,
certo como reais sonhos são.
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