sexta-feira, 25 de junho de 2010

Nova Tentativa de poema

Cai no olhar a sombra da saudade.

Para quê, que razão existe no vagar

tão longe da felicidade d’antes?

Sai a calar a Onda de verdade.

Para quê, que razão insiste em navegar

tão longe da Terra Boa d’antes?

Posta a vista na distância,

tem-se aves a galhofar deste marinheiro

por haver porto seguro adiante

certo como lá estão.

Posta a vista na aurora,

vê-se agora chão, ligeiro,

por haver lar, mesmo distante,

certo como reais sonhos são.

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