
No sonho, nunca fui passageiro.
Remava e lutava contra a calmaria
decidido a não permanecer parado.
No sonho, havia terra além.
Estava claro que era possível
experimentar a vitória plena.
O sonho, este foi sempre um guia.
Carta náutica precisa
e simples de tão óbvia.
O sonho, este foi prazeroso.
Gosto que tive na alma
até o dia julgar que era tarde demais.
Um comentário:
Eu o invejo...
Queria eu poder sonhar como antes e ter o prazer de contar a alguém!
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