quinta-feira, 14 de abril de 2011

(Conto...) Carta a Alissa Lancastre encontrada no apartamento de John Noblemann após sua partida.

Seashore, [a data estava riscada quatro vezes...]

Alis Lancastre,

Admiro sua liberdade. Tanto que não a "sei" sem ela. Não posso concebê-la: sua alma extrapola qualquer tentativa minha disso. Mas, como uma permissão extraordinária, imagino que pousa um minuto à vista de meu pensamento.
Chega a ser engraçado trabalhar contigo no A. Bank. Gosto das nossas conversas rotineiras e das entonações que lhes damos. Há um conforto sincero na sua presença. [parece escrever "anima formosa"] que habita em meu coração e que devo omitir para bem de nossa [há diversas palavras riscadas em outras línguas... possível ler "line"].
Preciso me libertar de mim. Cheguei a Seashore há poucos meses e desenvolvi uma grave simpatia pela solidão. Tamanha que, mesmo à vontade de tê-la comigo, não posso, não posso [stoppe dig flyve].
Mas eu "a" aprenderei e sei que desta forma poderei honrar melhor quem você é.

[há frases desencontradas em várias línguas, riscadas, naturalmente, e nehuma assinatura]

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