segunda-feira, 18 de julho de 2011

Heritage

Deixo toda a minha Poesia aos que a leram.
Jamais houve qualquer pretensão de que fosse algo mais.
Certo é que - sincero assim - procuro dar algum valor ao que fiz.

A quem mais poderia pressupor a posse de tal Bem?
Hoje, como num consenso de que é este o destino viável,
faço claras a minha intenção e a necessidade de que o seja.

Deixo por não abandonar à própria sorte
cada verso que fiz, cada sentir trazido à palavra:
enunciado franco e concreto da vida rápida que tive
oportunidade de registrar por essa via.

Lego por assegurar a perpetuação do que fui -
momento a momento - no exercício quase divino
de me permitir uma forma outra,
acabada ou não, que precisasse seguir viva.

Um comentário:

Frau disse...

Nas suas palavras, encontro conforto,
Nas suas histórias, me permito sonhar...
Você, possui um dom inigualável e por isso sempre estará na memória daqueles que o admiram.
GRANDE POETA, GRANDE HOMEM.