terça-feira, 18 de outubro de 2011

... fica. Apenas se tua permanência for querida. Quisera esta terra te querer e te manter sem te privar dos céus e das outras paragens que podes alcançar deveras. Haveria gozo em tua permanência se por teu coração desejada fosse.
No entanto, acaso tuas asas abrirem voo ao sentirem vento mais irresistível, vai. Seria um bosque tão pouco florido sedutor para um pássaro de tão longas viagens capaz? Não seja, se para tua alma não for. Que chance tem a relva face ao zéfiro migrante?
Indo, esquece-te por um tempo deste vale alto. Isto para que em tua lembrança ele seja - apesar de te esperar ansioso - bom e, como ao dispor de tua companhia, lindo.

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