Deixa a pena de sonhar ao longe,
onde a vista dói crendo ter chegado
ao limite de tua dor, exilado.
Vê que o horizonte é pouco além,
bem adiante do esperado,
algo perto de teu fardo.
A vela cala. As águas quietas põem medo ao fraco?
Faltam ondas onde havia grande tormenta?
O mar dorme, meu caro, sem reprimenda
de qualquer espécie ou enfado.
Nave lívida em tamanho lago...
Deita ao ombro a tão tua pendência
com o que outrora foi razão de vivência
e hoje, nada mais passa que de um perdido laço.
Nenhum comentário:
Postar um comentário