sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

... ergueu a fronte ao vento forte. Deu aos pés a velha força da juventude: ficou de pé. Sentiu o corpo reclamar a desproporção entre o ímpeto e o alcance de seus nervos.

Era manhã iniciando. Respirou, fundo, o ar ainda frio. Expirou com algum alívio. Sentiu as mãos: calejadas, sangravam. Limpou-as na vestimenta antiga.

Apressou o olhar a buscar um abrigo. Um rio adiante, dois montes além, três águias ao céu: havia o que caçar. Uma floresta recente se manifestava sem pudor no que seria a origem daquelas águas convidativas. Bebeu delas e teve prazer com isso. Houve tempo: pode observar com rara atenção a própria face refletida: ficou feliz com o olhar brando, mas firme, que a sabedoria lhe dera. Feitos, rumou à montanha de Gratis Hjerte.

As aves davam graça aos céus: Lykke, Wissen e Faith. Guiavam rumo à plenitude do topo da montanha.

2 comentários:

Frau disse...

" Velha força da juventude"?
Falando assim, até parece que você é "velho"...
Sinta-se jovem, seja jovem!
Viva!

Poliana disse...

Vem, com certeza, coisa mto boa por aí...