sábado, 27 de março de 2010

Cartas de Olaf Stern...

Eu, no sentido da inexistência, calei meus quadros, despi de alegria meus desenhos, reti-fiquei meus versos, resumi minhas rimas, paralisei meu bailar, adormeci minha música e, sobretudo, urgia com o olhar de toda e qualquer motivação para a vida.
Corajosamente, deixei de ser para não ser... Sem qualquer menção ou objeção. Jamais faria falta, sequer criaria qualquer infortúnio estando além. O volante de meu velho automóvel é um sedutor timão de uma nau rumo a Vinland... adiante ao mar tenebroso...

Um comentário:

Frau disse...

Comece a ser, o que você sente vontade de ser e não se engane pensando que não faria falta!
Let it be...