segunda-feira, 5 de julho de 2010

Haja o Poema e também a Prosa.

  

"Não querer nada de diferente do que é, nem no futuro, nem no passado, nem por toda a eternidade. Não só suportar o que é necessário, mas amá-lo".

Friederich Wilhelm von Nietzsche

O Silêncio–Madredeus

Nisto que sei haver no peito quieto repousa a admiração pela brandura. Um silêncio grave pede a vez. Agora. Einmal, einmal…

Mudo, além: calado. Rendo-me às lágrimas. E estas, estas não são brandas. Partituram em meu rosto, à moda suas, umas rimas bem pouco simétricas.

Esvaziado de mim, suspiro fortemente. Elucido a vista. As mãos, doravante duras, têm marcas permanentes da vida. Já foram boas noutras artes mais delicadas. Keinmal, keinmal…

Um comentário:

Frau disse...

Você continua sendo um quebra-cabeça, que deve ser montado cuidadosamente...porém, é preciso, te entender!