A barca está pronta no lado do rio.
Meu coração, desta vez mais forte,
não anda, corre pela própria sorte
e que ela seja chegar a seu destino.
O barqueiro me chama pelo nome.
A (minha) alma grita do outro lado,
aponta ao alto o sinal, sobressalto:
a vontade de ir logo me consome.
Ponho os pés no batel: ele sacode.
Perco por um momento o prumo
e me asseguro: é certo este rumo?
Estou de pé; o par de remos alinhado.
A margem velha de perto se retira,
enquanto eu busco um'outra vida.
Um comentário:
Um amigo do peito com a alma lindissima!!
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