segunda-feira, 9 de julho de 2012

Sans les vagues

Deixa o mar,
que o mar já é feito de sal.
E tuas lágrimas não são as de Portugal,
derramadas por bem ou por mal...

Fado a cantar,
que canta as vontades caladas.
E ressoa e sussurra as dores marcadas,
traços de vida há muito roubada...

Minha voz se espraia acimas das vagas
dando tom às tristezas fugindo em palavras
que caem nas águas de formas rimadas.

Soluçar qual sofrendo eterno castigo
é fazer com que o peito encontre alívio
da falta que faz não haver oitro destino.

2 comentários:

João Gabriel disse...

Muito bom, faz tempo que não leio uma boa poesia assim.

João Gabriel disse...
Este comentário foi removido pelo autor.