sexta-feira, 23 de julho de 2010

 

Soubesses o que eu sentia ao derivar pelo caminho e terias dor no lugar do meu nome ao pensamento.

Ousei não olhar para os montes ao atravessar a ponte que une o que sou ao que eu deveria ser. Descia com as águas a alegria da juventude e toda a ilusão da manhã. A alma tinha aos ombros a mão do poer-do-sol: “Vê que estou aqui, Velho Amigo?” – ao que cedi pouco depois. Lá estava a silhueta rochosa que tantas vezes serviu de palco para meus sonhos, certamente mais grata que eu por viver aquele instante...

Encurtei meu passo: precisava ir ao longe. Demorar as pernas era eficaz se eu queria ter mais estrada. Venta. Nenhuma tecnologia supera a natureza agora ou nunca. Já não tenho cabelos que abracem o zéfiro e festejem o dia: ganham rapidamente platinas medalhas de honra ao mérito. Ritornello.

Agradeço a visita. Ameaço uma lágrima. Dou com o coração um aceno amoado como o de uma criança cheia de saudade… mas que precisa ir embora.

2 comentários:

Ensinando e aprendendo. disse...

TENTEI entrar no seu blog e não consegui.
Na SME vc me ajuda..
brçao
adorei visitar vc.
é um
blog very interesting.
that’s too much.
rsr
parabéns!

Anônimo disse...

Belas palavras.
Belas fantasias, anceio...e talvez pouca coragem.

rsrsr

Um grande abraço.