Deve haver ponto qualquer
que determine o quão de paz haverá no peito
d’alguém cansado das constantes calmarias.
Mover nas velas, se houver,
traga enfim o quinhão que mereço prêmio:
quero disso muito para viver meus dias.
Tenho remos, incapazes
de abrir força ao grande céu,
de forjar nuvens ao longe
que deem sopro a esta nau.
Tenho sonhos, incapazes
de rasgarem o pensamento,
de darem a este barco rumo,
mas a me aguardarem (___).
2 comentários:
Muito booommmmm!!!!João, tá melhorando heeeiiiimmmm....
Beijos, primo.
PAM.
Parece que existe uma influência de Altamiro Pimenta nesse fragmento.
Ler seus escritos sempre me acrescenta algo.
Abraço!
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